No mundo d’”O Principezinho”, havia uma rosa que fazia magia, no meu mundo é a escola que é mágica.
A rosa era a grande amiga do Principezinho, a minha escola possibilitou-me a descoberta de rosas e de outras flores. A Mii, o girassol que ilumina a minha vida, a Cati, a violeta que descobre mistérios comigo, a Leo, o cravo que liberta o cinzento da minha vida, e a Matchi, a estrelícia que me dá conselhos. É na escola que construo o buquê mais deslumbrante deste planeta a cada dia.
Eu considero a minha escola, também, uma fábrica de saudades. Foi lá que naveguei pelo desconhecido pela primeira vez. Foi lá que participei e venci os primeiros concursos, foi lá que joguei basquete e vivi um dos momentos mais inesquecíveis a que chamo de felicidade pura. Isto não poderei esquecer!
Na minha escola, todos os dias, acontece a mesma coisa. No regresso a casa, acrescento sempre um ponto ao meu conhecimento. Os meus professores têm uma dupla função, eles não só inventam formas de nos motivar como também são anjos da guarda. O meu sucesso deve-se a isto! Perdoem-me os cabelos brancos que vos provoquei.
Em síntese, a minha escola é a beleza do buquê completada pela saudade de momentos, pela partilha, pela aprendizagem, pelo cuidado e pela atenção. A minha escola é um livro que folheio receosa de chegar ao fim. Na Júlio Dinis, encontrei o “paraíso disfarçado”.
Mariana Alvim, 8.º C